A maioria dos supermercadistas brasileiros, 59,7%, acredita que as vendas da Páscoa serão superiores às de 2012 e apenas 5,6% apostam em vendas no mesmo patamar do ano anterior. É o que revela a Pesquisa de Páscoa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgada nesta terça-feira (26 de fevereiro).
A pesquisa, realizada anualmente pela entidade nacional do setor, aponta que, em média, os supermercados esperam crescimento de 7,1% nas vendas de produtos de Páscoa este ano, em comparação com 2012. A época é considerada o segundo melhor período em vendas para o setor, em todo o ano, superado apenas pela época de Natal.
“A pesquisa apontou que o setor está otimista em relação às vendas nesta Páscoa, na comparação com o ano anterior. Pelas informações que temos, o consumo continuou aquecido, mesmo em janeiro, quando tivemos bom desempenho de vendas, e o consumidor continua com renda disponível para continuar comprando, especialmente em épocas de comemoração, como é a Páscoa”, afirma Fernando Yamada.
Encomendas
Todos os produtos pesquisados tiveram aumento de encomenda pelos supermercados junto aos fornecedores em relação a 2012: o refrigerante é o produto com maior crescimento (8%), seguido de peixes em geral (7,3%), ovos de Páscoa (6,5%), chocolates em geral (6%) e cervejas (5,9%), assim como azeites (5%), bacalhau (4,5%), vinhos importados (3%), vinhos nacionais (2,4%), importados em geral (1,5%) e colomba Pascal (-1,9%).
Preços em alta
Na comparação de preços com a Páscoa de 2012, todos os produtos pesquisados tiveram aumento de preço, segundo os varejistas pesquisados pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras. As cervejas apresentam a maior alta (8%), seguidas por refrigerantes (7,8%), ovos de Páscoa em geral (7,6%), peixes em geral (6,3%), chocolates em geral (5,4%), vinhos nacionais (5%) e colomba Pascal (4,3%).
Produtos importados em geral apresentaram alta nos preços de 5,7%, após terem mostrado estabilidade na Páscoa de 2012. Nesse segmento o azeite foi o item que teve maior aumento (4,6%), em relação a 2012, seguido pelos vinhos importados (4,0%) e bacalhau (3,6%).
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Fonte: Departamento de Economia e Pesquisa da Abras
