O volume de sacolas distribuído atualmente foi apurado pela APAS entre seus associados a partir do dia 10 de julho, quando foi concluída a etapa do acordo de conscientização firmado com a Fundação Procon-SP.
A nova legislação paulistana permitiu redução média de 70% na distribuição de sacolas plásticas em diversos supermercados da capital. O volume atual de sacolas distribuídas, integrado à universalização da coleta seletiva e à ampliação da distribuição de sacolas padronizadas em todos os comércios será suficiente para o atendimento à coleta seletiva, na opinião do superintendente da Associação Paulista de Supermercados (APAS), Carlos Correa.
O volume de sacolas distribuído atualmente foi apurado pela APAS entre seus associados a partir do dia 10 de julho, quando foi concluída a etapa do acordo de conscientização firmado entre APAS e Fundação Procon-SP, que previa a distribuição de até duas sacolas gratuitamente.
“O resultado mostra que o objetivo ambiental da nova lei, de aumentar o uso de ecobags e reduzir o volume de plástico por meio da conscientização, tem sido atingido”, afirma o superintendente da entidade.
Segundo ele, dados da Prefeitura apontam que, antes da nova lei entrar em vigor, o consumo médio de sacolas plásticas era de 708 unidades anuais por habitante, resultando em 8,5 bilhões de sacolas por ano ou 23 milhões de sacolas por dia. Se a redução de 70% verificada no setor supermercadista fosse observada também em todo o comércio da capital, o volume de 6,9 milhões de sacolas atuais, correspondente aos 30% restantes, seria suficiente para acondicionar 69,2 mil toneladas de lixo.
A coleta seletiva paulistana também é beneficiada por mais de uma centena de pontos de coleta voluntária de produtos recicláveis oferecida pelas maiores redes supermercadistas na capital. “Assim, supermercados cumprem a legislação municipal e apoiam efetivamente a coleta seletiva. A iniciativa garante menores custos para a Prefeitura e para os cidadãos”.
O executivo lembra que a maioria dos países que reduziu o volume de sacolas plásticas obteve o resultado ambiental por meio da cobrança e da explicitação do preço ou de impostos envolvidos. “A transparência incentiva o cumprimento da lei e o uso consciente”. O acordo com a Fundação Procon-SP, por sua vez, garante que os supermercados vendam o produto a preço de custo.
O acordo firmado entre as duas entidades continua até novembro, com vantagens para quem utiliza o seu próprio meio de transporte de mercadorias, promoções de ecobags, venda de sacolas regulamentadas pelo preço de custo, e com explicitação do preço ao consumidor.