Em dezembro do ano passado, uma reportagem do New York Times apresentou as características e vantagens do pirarucu – o pescado natural da Amazônia. Foi o estopim para a maior rede de supermercados da terra do Tio Sam, o Whole Foods Market, começar a importar o produto, que, internacionalmente, é conhecido como paiche.
O artigo New York Times salientava que a pesca deve crescer em região de mata, em ambiente sustentável, onde espécies não são alimentadas com antibióticos, pesticidas ou hormônios, o que animou os consumidores em busca de uma vida saudável.
Oportunidade
O peixe levado para os Estados Unidos é criado, pescado, filetado e congelado no Peru. Entretanto, o mercado americano estaria disposto a se abrir também para a Amazônia brasileira, que, como já informou o portal Seafood Brasil, investe pesado na produção do pirarucu e até o denominou como “bacalhau brasileiro”.
Vale ressaltar que o Peru também está em parceria com o Brasil para a troca de conhecimento. A Embrapa desenvolveu um intercâmbio técnico-científico entre os dois países para fomentar a piscicultura. Por meio do projeto Fortalecimento de capacidades para o melhoramento da produção aquícola da região de Madre de Deus, o intuito é melhorar técnicas de reprodução e produção de peixes amazônicos e incentivar o desenvolvimento por meio da atividade aquícola na Amazônia Peruana.
Crédito da foto: Max Goldberg
Fonte: Seefood Brasil
