A inflação para o consumidor totalizou 0,23% nas quatro semanas do mês de setembro. A taxa, consolidada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) e divulgada dia 1º pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou abaixo dos 0,25% registrados na apuração da semana anterior (30 dias fechados em 22 de setembro) e é a menor desde outubro do ano passado, quando o índice foi de 0,14%. De acordo com levantamento, a desaceleração do IPC-S resultou, principalmente de aumentos menores nos gastos com habitação, cuja variação de preços passou de 0,47% no levantamento anterior para 0,38%.
A maior contribuição veio das tarifas de eletricidade (que saíram de uma alta de 0,14% para deflação de 0,12%) e de telefonia fixa (que passaram de 0,20% para 0,00%). Segundo a nota divulgada pela FGV, a redução na inflação “só não foi mais intensa, em função do aumento registrado para a Taxa de Água e Esgoto Residencial (1,98% para 3,04%)”.
O IPC-S também apontou redução nas taxas de inflação de itens ligados à saúde e cuidados pessoais (0,17% para 0,06%), à educação, leitura e recreação (0,31% para 0,25%) e à alimentação (0,22% para 0,19%). Entre os alimentos, o maior destaque foi o preço dos laticínios que caiu 1,35% depois de altas sucessivas nos últimos meses. No levantamento anterior, os laticínios tinham subido 1,07%.
Em sentido contrário, foram registrados aumentos maiores nos preços de vestuário (de 0,79% para 1,21%) e de despesas diversas (de 0,10% para 0,14%), como por exemplo, os gastos com alimento para animais domésticos. Os preços dos transportes, que tinham apresentado deflação de 0,37%, continuaram em queda, mas a redução foi menos intensa (0,31%).
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal acompanha semanalmente a variação de preços durante os últimos 30 dias nas sete principais capitais do país: Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Para o levantamento divulgado hoje foram considerados os preços ao consumidor praticados entre 1º e 30 de setembro.
Fonte: Diário Online