O Sindicato Rural de Mogi das Cruzes e o Sebrae-SP – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo apresentaram aos parceiros e produtores rurais, ontem à noite (11 de agosto), os resultados da primeira etapa do Programa de Fortalecimento das Cadeias Produtivas do Alto Tietê e Região Metropolitana de São Paulo. O encontro ocorreu no Espaço APAS Centro de Convenções, em São Paulo, seguido de jantar de confraternização.
Estiveram presentes Carlos Schmidt e Renato Abdo, coordenadores do programa; Carlos Corrêa, superintendente da APAS; Ricardo Bartoli de Angelo, presidente da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes; Minoru Mori, presidente do Sindicato Rural de Mogi das Cruzes; Oswaldo Nagao, secretário de Agricultura de Mogi das Cruzes; Paulo Arruda, diretor técnico do Sebrae-SP; Ana Maria Coelho, gerente do Sebrae-SP, entre outros. A APAS e a Abrasel são entidades parceiras do projeto.
Conforme Renato Abdo, o programa permitiu que produtores rurais detivessem informações precisas e confiáveis sobre suas atividades e o mercado em que atuam, o que possibilitará a profissionalização e o crescimento sustentável de cada produtor e das cadeias como um todo.
A idéia é oferecer um sistema que permita aos fornecedores conhecer o campo virtualmente. Será possível, por exemplo, saber se haverá uma forte chuva de granizo, capaz de destruir plantações, e tomar ações preventivas para que não haja ruptura no supermercado. Para isso, foi feito o mapeamento e geoprocessamento de todas as propriedades, com a coleta de imagens de satélite que mostrarão as características do local e do uso do solo. A segunda fase está prevista para 2010 com um trabalho de monitoramento das pontas da cadeia, produção e varejo, fortalecendo o agronegócio na região.
Primeira fase
A primeira fase contemplou visitas a 167 propriedades rurais de Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim, Vargem Grande e Ibiúna, e também a aplicação de 320 questionários em estabelecimentos de autosserviço (hipermercados, supermercados e varejo tradicional) e cozinha profissional (bares e restaurantes).
O superintendente da APAS, Carlos Corrêa, destacou a importância do estudo de campo realizado junto aos produtores de hortaliças, caqui, nêsperas e cogumelos, bem como da pesquisa de mercado junto ao trade. “É nosso papel apoiar todas as iniciativas de entidades ligadas ao setor, que venham a favorecer as relações comerciais, visando o atendimento do consumidor e o estímulo aos negócios”, ressalta.
Veja como funciona o geoprocessamento (vídeo abaixo)
