A indústria do plástico está presente em todas as atividades essenciais para o desenvolvimento econômico. De carros a foguetes, da sala de cirurgia às residências, da injeção descartável à válvula cardíaca, dos óculos às sacolas de supermercado. A sacola plástica, que tem inúmeras reutilizações, é uma das mais seguras quanto à higiene para o transporte de alimentos, daí a sua preferência.
Nos últimos anos, verificou-se um abuso no uso destas sacolas, seja porque a qualidade delas piorou e é necessário mais de uma para carregar produtos pesados ou por falta de informação sobre consumo consciente. Diante disso, as empresas e entidades do setor desenvolveram o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, com os objetivos de assegurar a produção de sacolas com qualidade comprovada e de orientar a população a utilizá-las de forma responsável, além de esclarecer que ela é reutilizável e 100% reciclável, o que poucas pessoas sabem.
O programa, que está sendo coordenado pelo Instituto Nacional do Plástico e pelo Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos (Plastivida), estimula a produção de sacolas plásticas em conformidade com a auto-regulamentação (Norma Técnica NBR 14937) aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Este compromisso permitirá a fabricação de sacolas mais resistentes, o que beneficiará o meio ambiente. Isso porque serão necessárias menos sacolas para carregar o mesmo peso, evitando seu uso em duplicidade para o acondicionamento das compras. Por meio de campanhas educativas e de conscientização, o Programa estimulará o consumo responsável, contra o desperdício de sacolas plásticas e de estímulo às suas múltiplas reutilizações. Como cerca de 80% das compras em supermercados são feitas por pessoas que vão aos estabelecimentos a pé ou de transporte público, a resistência das sacolas plásticas torna-se ainda mais necessária.
O programa vai, também, divulgar pontos de coleta seletiva, visando a reciclagem das embalagens. Essa atitude torna-se fundamental quando se sabe que a Prefeitura, a quem compete a coleta seletiva, reconhece que apenas 5,6% dos edifícios de São Paulo separam o lixo e que, atualmente, não tem condições de aumentar esse percentual.
Com todas essas medidas a indústria do plástico se alinha aos mais avançados conceitos de preservação ambiental, apoiado nos chamados 4Rs (Reduzir, Reutilizar, Recolher e Reciclar).