O Grupo Maranhão cumpre um importante papel social ao integrar colaboradores com deficiências às atividades profissionais. É o caso do jovem Rafael Aguiar Alves, que nasceu com uma grave doença nos olhos: conjuntivite lenhosa. Trata-se de uma deficiência de enzima no corpo, que, denominada plasminogênio, pode cegar ao longo do tempo. Atualmente, Rafael só percebe vultos, algumas cores e distingue o dia da noite. Nada que o desanime. Contratado como recepcionista em uma das lojas da rede em São José do Rio Preto, o jovem também é empacotador nos dias de grande movimento.
“Não pode ficar parado, senão a depressão toma conta. Estou contente. A gente não pode desistir. Tem que lutar até conseguir o que quer. As pessoas ficam surpresas quando faço as coisas normalmente. Sempre fui elétrico. Gosto de andar, conversar e me mexer”, afirma Rafael Aguiar Alves, em entrevista ao Diário Web, de São José do Rio Preto. “Estou conquistando a minha independência. Não me sinto limitado para nada. As pessoas é que nos limitam. Sou capaz de fazer qualquer coisa. Se não consigo de imediato, corro atrás e resolvo”, completa o jovem.
O Grupo Maranhão iniciou as atividades em 1969 como uma cerealista, comercializando apenas batatas. Hoje em dia, atua em duas frentes de negócios: o atacado, que surgiu a partir da cerealista e atuante em todo o Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, e o varejo, com supermercados nas cidades de Catanduva, Santa Adélia e São José do Rio Preto.
Fonte: Diário da Região
