A Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) quer que os sites de compras coletivas sejam regulamentados no País e pretende fazer uma campanha nacional, a começar pelo Estado do Paraná. Segundo a Associação, não existe ainda nenhuma norma regulatória do setor.
A Abrabar já entrou em contato com a Assembleia Legislativa do Paraná e também com a Câmara dos Deputados, em Brasília, com objetivo de fomentar uma discussão sobre o assunto e para que, posteriormente, seja elaborado um projeto de lei.
O presidente da Abrabar, Fábio Aguayo, afirmou que é preciso dar mais transparência para que alguns sites não prejudiquem todo o mercado. “É fundamental que as normas sejam transparentes. Principalmente para que o público seja informado das condições e detalhes dos produtos oferecidos”, disse ele.
Entre as medidas defendidas pela associação para regulamentar o setor estão a necessidade de todos os sites manterem um serviço de atendimento ao consumidor (SAC) 24h, a proibição aos sites de ofertarem produtos e serviços que excedam a capacidade do estabelecimento e a concessão de certificados aos sites que atuarem segundo as normas éticas e morais.
O setor
Segundo a consultoria e-bit, o setor movimentou no passado aproximadamente R$ 150 milhões e, para este ano, a estimativa é que as compras coletivas movimentem R$ 1 bilhão. Já são cerca de 1,2 mil sites que atuam nesse mercado.
