A valorização dos produtores de bananas que lançam mão de boas práticas agrícolas, alinhadas à sustentabilidade, preservação do meio ambiente e respeito a questões sociais. Para apresentar, fomentar e disseminar os benefícios do cenário descrito acima, os diretores da Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (ABAVAR), Orivaldo Dan e Sílvio Guatura Romão, estiveram na Sede da APAS, em São Paulo, para reunião com o superintendente Carlos Corrêa.
“Estamos trabalhando em parceria com o Sebrae, a fim de qualificar os produtores de bananas na implantação de boas práticas nos tratos culturais, colheita e pós colheita do produto. O pequeno e médio produtores estão mais preocupados em manter a família e temos que profissionalizar a região, mostrando a estas pessoas que a capacitação será uma ótima decisão a longo prazo, trazendo, inclusive, mais dinheiro a todos”, afirmaram Orivaldo Dan e Silvio Guatura Romão.
De acordo com o superintendente da APAS, Carlos Corrêa, os produtos da entidade podem ser aliados no atendimento à demanda dos bananicultores. “Sempre apoiamos a integração da cadeia supermercadista e, por este motivo, buscaremos junto à diretoria o entendimento para esta ação”.
Neste contexto, os diretores da ABAVAR apontaram um problema: A baixa frequência dos produtores nos cursos oferecidos pelo Sebrae. Este gargalo, inclusive, foi o pontapé inicial para o encontro realizado na última segunda-feira, 29, na Sede da APAS.
“Queremos o apoio da Associação para valorizar exatamente o produtor que esteja capacitado e certificado, mais ou menos como fazem as grandes redes de supermercados que trabalham com produtos que possuam selo de origem relacionado a boas práticas. Esta integração visa divulgar aos produtores os ganhos da profissionalização”.
Ainda de acordo com os representantes da ABAVAR, a entidade também firmou parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) para a realização de um levantamento sobre impacto ambiental. “Por questão de logística, afinal, estamos a 200 km da capital, sabemos que nós produzimos com sustentabilidade”, explicaram Orivaldo e Silvio. “As boas práticas trazem mais segurança aos alimentos e, por consequência, a confiança dos consumidores”, concluíram.
