A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou os resultados da Pesquisa de Natal 2012. O estudo revelou que o setor supermercadista brasileiro espera um aumento, em volume, de 14,4% nas vendas dos produtos típicos durante o período de festas de fim de ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O otimismo do setor para o Natal e Réveillon de 2012 ficou um pouco abaixo do que em 2011, quando a expectativa de crescimento nas vendas foi de 15,6%.
Contribuíram para a menor expectativa de vendas nas festas de fim de ano deste ano os menores pedidos de importados, que apresentaram queda em relação a 2011, fruto da desvalorização do real frente ao dólar. Os produtos importados em geral devem apresentar aumento de 7,1% neste ano frente aos 14% de 2011. O levantamento da Abras detalhou que as vendas de frutas importadas devem crescer 11,1% contra 12,9% do ano passado, ao passo que vinhos importados deverão crescer 8,6%, contra 12,2% de 2011.
“Apesar do baixo nível de crescimento da economia brasileira como um todo – reflexo das turbulências da economia mundial -, mantivemos o otimismo e a pesquisa mostra que a expectativa do supermercadista é alcançar novamente uma boa marca de crescimento de vendas nas festas de 2012”, afirma o superintendente da Abras, Tiaraju Pires.
Destacado o aspecto dos produtos importados, os supermercadistas brasileiros aumentaram as compras de quase todos os produtos de Natal nacionais em relação ao mesmo período do ano anterior. Exceção para o pernil e o lombo, que tiveram queda nas encomendas de 0,5% e 0,2%, respectivamente em relação a 2011. Peixes congelados, com 19,7%, cerveja, com 18,9%, e refrigerante, com 18,5%, foram os produtos com maior percentual de aumento de encomendas. Já os produtos que tiveram melhor recuperação no crescimento de vendas foram peru, com 5,7%, e o tender, com 4,4%, comparados com o ano passado.
Dos produtos pesquisados, os que apresentaram maior variação de preços em relação a 2011 foram cerveja (15,3%), frango congelado (15,2%), refrigerantes (14,3%), espumantes/frisantes (13,3%) e vinhos nacionais (12,9%).
Fonte: abras
