Representantes do setor supermercadista solicitaram na última sexta-feira (20 de maio) ao ministro da Fazenda Guido Mantega, durante reunião com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que a Instrução Normativa 1157, de 16 de maio de 2011, seja avaliada para que o consumidor não sofra prejuízos.
Pelo novo regime, as duas últimas etapas da cadeia produtiva – o frigorífico e o supermercado – podem obter devoluções de PIS e Cofins de forma presumida, sem a necessidade de apresentação das notas fiscais dos produtos. Para os supermercados, o benefício equivale a 12%. Para a indústria, o crédito presumido é de 30% das aquisições.
Na opinião dos supermercadistas, contudo, a redução para os frigoríficos, a exemplo do que ocorreu com a carne, não será repassada para o consumidor, que sairá lesado com a medida.
Medidas
Na reunião, Mantega afirmou que “daqui para frente, a inflação tende a diminuir” e que acredita não serem necessárias mais ações para conter a economia. “Estamos tomando medidas desde o final do ano passado para moderar o crescimento do consumo e do crédito e elas estão fazendo efeito”, disse.
Segundo o ministro da Fazenda, a previsão da inflação para 2011 subiu de 5% para 6%. Ele citou que a última previsão do Banco Central é de 5,6%, mas que os relatórios atuais já trabalham com um índice superior.
