O faturamento real dos supermercados no Estado de São Paulo registrou crescimento de 5,23% em julho em relação ao mês de junho. No crescimento acumulado de 2011 o crescimento foi de 6,05% e em comparação ao mesmo mês do ano anterior houve crescimento de 7,83%.
Enquanto isso, o faturamento real dos hipermercados no Estado registrou crescimento de 5,42%, acumulando em 2011 queda de 0,38% e crescimento de 1,75% quando comparado ao mesmo período do ano passado. Somados os faturamentos de supermercados e hipermercados, o crescimento é de 5,35%. E no acumulado de 2011, alta de 4,21%.
“Embora tenha sido registrado crescimento em julho nos supermercados, vale ressaltar que junho apresentou variação negativa e, portanto, o efeito estatístico colaborou para que houvesse crescimento neste mês”, observa o vice-presidente e diretor de Economia da APAS, Martinho Paiva Moreira. “Porém, mesmo levando em consideração este ponto de vista, o resultado de julho deste ano (5,23%) é superior ao verificado em julho de 2010 (1,94%), o que sinaliza uma recuperação mais acentuada diante de um cenário de queda tradicional nos meses de junho. Assim, o desempenho para os próximos dois meses (agosto e setembro) pode determinar um crescimento acima do projetado para 2011, que atualmente, está entre 4,5% e 5,0%”, conclui.
O desempenho nos sete primeiros meses do ano aponta otimismo. No conceito de mesmas lojas, o crescimento dos supermercados foi de 3,49% em julho comparado a junho, de 6,34% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, e 7,44% no acumulado de janeiro a julho. Já os hipermercados apontaram desempenho de 5,41% em julho contra junho, de 3,13% na comparação ao mesmo mês do ano anterior, e queda de 1,63% no acumulado de 2011.
A realização de compras menores tem se intensificado ao longo dos últimos anos, impulsionando as vendas dos supermercados acima das vendas realizadas nos hipermercados. E isso se dá pelo fato de o consumidor efetuar compras com mais frequência, escolhendo formatos que possibilitam agilidade na hora da compra. “Diante das expectativas da redução nas pressões sobre os preços e de continuidade do crescimento do emprego e da renda, o setor deve apresentar no segundo semestre deste ano crescimento real superior ao verificado no primeiro semestre”, diz o diretor de Economia.
Confira aqui o Índice de Vendas do mês de julho.
